Texto de Sabedoria

Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4:23

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O que você vai pedir para 2011?




(...) E em Gibeão apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê.
(...) A teu servo, pois, dá uma coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa.
E disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa e não pediste para ti riquezas, nem pediste para ti a vida dos teus inimigos, mas pediste para ti entendimento, para ouvir causas de juízo; eis que fiz segundo as tuas palavras, eis que dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará.
E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias.
E se andares nos meus caminhos guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como andou Davi, teu pai, também prolongarei os teus dias.” (I Reis 3:5,9-14)
Ao fazer seu pedido para 2011, seja sábio como Salomão, peça algo que você possa compartilhar, algo que acrescente em sua vida um tesouro maior que o dinheiro e riquezas passageiras. Deus já sabe o que vamos pedir, mas quer ouvir dos nossos lábios, então diga para Ele. Salomão poderia ter pedido algo em benefício próprio, mas preferiu algo maior. Faço da oração dele a minha.
“Ora àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Efésios 3:20).


Pegadas na Areia


Pegadas na areia

Uma noite tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro era do Senhor. Quando a última cena da minha vida se passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isto entristeceu-me deveras, e perguntei então ao Senhor: “Senhor, Tu me dissestes que uma vez que eu resolvi ti seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo porque, nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixastes?”
O Senhor me respondeu: “Meu precioso filho, Eu ti amo e jamais ti deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu nos braços... ti carreguei.

“Orarás a Ele, e Ele te ouvirá”

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A Menina dos Fósforos



Era a última noite do ano, véspera de Ano Novo, o frio era terrível e começava a escurecer. No frio e na escuridão andava pelas ruas uma menina pobre, descalça, de cabeça descoberta. Ao sair de casa trazia chinelos mais perdera seus chinelos ao atravessar a rua, correndo por causa de dois carros. Um ficou enterrado na neve e outro um menino levara dizendo que usaria como berço quando tivesse um filho. A menina caminhava com os pezinhos nus arroxeados de frio. No bolso de seu velho avental, trazia fósforos e segurava alguns na mão gelada que oferecia as pessoas. Durante todo o dia ninguém lhe comprara um só palito de fósforo, nem lhe dera um níquel. Sofrendo frio e fome, a pobrezinha, andando pela rua, parecia apavorada. Os flocos de neve caíam lhe sobre os longos cabelos louros que formava graciosos cachos. Mas a menina estava longe de pensar em cabelo bonitos. Todas as janelas iluminadas e chegava até a rua um aroma delicioso de pato assado. Cansada e com frio, encolheu-se num canto, entre duas casas. Sentou-se, encolheu as perninhas, mas continuava a sentir frio. Não tendo vendido um único fósforo, não possuindo um único níquel, não ousava voltar pra casa, onde o pai a espancaria. Além disso, também fazia frio em casa onde morava que era uma casa sem forro, com o telhado cheio de fendas, por onde o vento entrava, apesar de tentarem fechar as brechas com palha e trapos. Suas mãozinhas estavam congeladas. O calor de um fósforo lhe faria bem. Talvez não pudesse, com os dedos duros, tirar um fósforo do pacotinho e acendê-lo. Mas conseguiu e risco-o, o fósforo acendeu e sua chama clara e quente parecia uma velinha, dentro da concha de sua mãozinha. A garotinha imaginou estar sentada em frente a uma lareira de ferro, com adornos e tambor de latão polido. O fogo crepitava alegremente, aquecia e reconfortava. A pequena já ia estendendo os pés, para aquecê-los também... Mas estava apenas sentada na rua, com um pedacinho de fósforo queimado na mão. Riscou novo fósforo, que deu luz clara e viva. Ela viu então o interior de uma casa, onde estava posta a mesa, com toalha muito alva e fina porcelana. O pato assado fumegava, recheado de ameixas e maças. De repente, aconteceu uma coisa extraordinária. O pato saiu da travessa e andou pela sala, com garfo e a faca espetados nas costas. Assim, chegou até junto da menina pobre. Então o fósforo se apagou e só se via a parede, grossa e fria. Ela acendeu um fósforo. E viu-se sentada sob ramos da mais linda árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que a árvore que vira através da porta envidraçada na sala de um rico negociante, no Natal passado. Milhares de velas brilhavam nos ramos verdes e figuras coloridas, como as que adornam as vitrinas das lojas. A pequena estendeu as mãos para o alto, mas o fósforo se apagou. As velas de Natal foram subindo, cada vez mais, e ela viu que eram estrelas cintilantes. Uma delas caiu, traçando um risco de fogo no céu. Deve ter morrido alguém (disse a pequena). A velha avó, única pessoa que lhe quisera bem, mas que já estava morta, costumava dizer: ”Quando uma estrela cai, sobe uma alma”. A menina tornou a riscar um fósforo contra a parede. No clarão produzido em volta ela viu, radiante e iluminada, a velha avó, meiga e bondosa. “Vovó” gritou a pequena: “leva-me contigo, sei que não mais estarás aí quando o fósforo se apagar. Desaparecerá como a boa lareira, o delicioso pato assado e a linda árvore de natal”. Riscou ás pressas o resto dos fósforos que havia no pacotinho, para ter a avó ali ao seu lado e retê-la. O clarão dos fósforos tornou-se mais intenso que a luz do dia. Nunca a avó fora tão grande e bela. Ergueu a menina nos braços e as duas voaram felizes, para as alturas, onde não havia frio, nem fome, nem apreensões, voaram para junto de Deus. E no dia seguinte foi achada morta uma menina toda encolhida rodeada de fósforos usados. E as pessoas que passavam diziam: “pobrezinha, morrera de frio, tentou se aquecer acendendo esses fósforos mas não suportou”. Mas todos ficavam impressionados, pois havia em seus lábios um sorriso resplandecente. E ninguém sabia que a menina estava em um lugar que sempre sonhara, feliz ao lado de sua avó...
Essa estória li há muito tempo e achei linda, não conheço o autor, mas quero compartilhar, que sejamos solidários, existem pessoas com fome de comida, de carinho, atenção, sorrisos...

By Hans Christian Andersen

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010





Conflitos (Banda Giom)

Se tudo que sonhei não aconteceu,
questiona meu coração.
Se já é tarde e Deus não me respondeu?
Será que foi tudo em vão?
Ou será que não entendi que o tempo Dele não é o meu?
Será que Deus falou comigo e eu não escutei?

Vou me esvaziar pra Deus
me encher dos sonhos Seus.
Todos meus Conflitos serão resolvidos se eu descansar
em Deus.
Vou me esvaziar pra Deus
me encher dos sonhos Seus.
Todos meus Conflitos serão resolvidos se o meu coração
se encher de Deus.

Ou será que não entendi que o tempo Dele não é meu?
Será que Deus falou comigo e eu não escutei?

Vou me esvaziar pra Deus
me encher dos sonhos Seus.
Todos meus Conflitos serão resolvidos se eu descansar
em Deus.
Vou me esvaziar pra Deus
me encher dos sonhos Seus.
Todos meus Conflitos serão resolvidos se o meu coração
se encher de Deus...

De Tua vontade,
Tua verdade,
do Teu espírito,
de Tuas primícias,
então me inunda,
com Tua presença,
me faz sensível a Tua voz.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Fé é tocar o milagre mesmo que ainda não exista


Essa semana tive uma desilusão, a resposta é não, não foi amorosa.
Nem sei porque usei essa palavra, acho que perda, uma não conquista, resumiria melhor.
A dor que senti foi tão grande que parecia que não iria suportar. Tinha certeza que conseguiria aquilo que meu coração tanto sonhou e almejou.
Como? Simples, Deus tinha falado ao meu coração, disse que daria tudo certo, não disse quando, somente que daria certo. Mas de repente o chão pareceu que subiu, ou pior acho que eu que desci.
Depois de dois dias de tristeza e aflição de espírito tive uma resposta que renovou minhas forças e me fez voltar a sorrir. Assistindo uma pregação do Presbítero Cláudio Duarte, (que tinha por título: Conhecendo o Deus da Provisão). Obtive uma resposta.
Tudo começa quando diz: “Irmãos, Deus também diz NÃO”
Contou a história de Davi. Que teve uma filho fora da permissão de Deus, e um certo dia a criança adoeceu. E Davi como pai zeloso, foi aos pés do Senhor para interceder pela criança, durante sete dias não comeu, ficou somente buscando, empenhou suas forças em lutar por aquela vida. E a resposta de Deus pra ele foi não. E todos temiam dar a notícia ao rei, mas Davi notou que todos cochichavam e percebeu o que acontecera. Então perguntou se a criança havia morrido, era óbvio que a resposta que ele queria ouvir era que a criança vivia. Davi não obteve a resposta que desejava.  Então Davi contendeu com o Senhor, se fechou de uma tão forma para o mundo desejando a morte. Errado querido, isso seria o que eu e você faríamos, Davi não, esqueceu que ele foi chamado de menina dos olhos de Deus? Davi trocou de roupas, alimentou-se e foi adorar ao Senhor. Impressionante! Você se assustou? Os servos de Davi também, e perguntaram ao rei o que estava acontecendo, e ele respondeu que enquanto havia vida a esperança perseverava também, agora que a criança dorme não há o que fazer. Depois de adorar ao Senhor, Davi foi consolar sua esposa e tentar de novo, por quê não? E dessa nova tentativa surge Salomão, o personagem bíblico que mais me encanta. Se Davi tivesse enaltecido a derrota com certeza não teria conseguido, porque as dificuldades, se deixarmos é claro, ofuscam nossa visão.
Com isso aprendi a ouvir o não de Deus. Mas o não é pra hoje, meu pastor sempre fala que precisamos pedir a Deus fé, para levantarmos os pesos. Hoje tenho fé para levantar um peso de 10 kg, mas vou amadurecer para levantar um peso de 20kg. É pra isso que servem as desilusões, para crescermos.
Bom, ainda não consegui o que queria, mas sei que vou conseguir, porque não vou desistir.
Quero o meu Salomão. Que pra mim é sinônimo de Conquista (se fosse na vida sentimental, diria Isaque, só pra deixar registrado).
É isso amigos (as), precisava compartilhar com vocês essa palavra abençoada que ouvi e fortaleceu minha Fé.
E digo mais Fé é tocar a bênção antes mesmo de ela chegar. Já sinto seu perfume.
Que a paz do nosso Senhor, penetre em cada coração contrito e quebrando, e que tudo se faça novo em nome Jesus.
Patrícia Dyas